terça-feira, 28 de julho de 2009

Cadê o Corinthians que tava aqui?

Primeiro foram Cristian e André Santos. Agora, quem sai é Douglas. Antes dele, a diretoria resolveu emprestar Lulinha, Otacílio Neto e Wellington Saci. E, pra piorar, Ronaldo quebrou a mão e ficará, pelo menos, oito rodadas fora do time.

Já classificado para a Libertadores do ano que vem, o Corinthians, de uma semana para outra, sumiu.

Com isso, já são dois os favoritos que, em apenas quatorze das trinta e oito rodadas do campeonato, saem da real disputa pelo título - ou alguém acredita que o Inter de Andrezinho e Alecssandro é o mesmo de Nilmar e D'Alessandro, agora afastado do grupo?

Quem deve estar rindo à toa é a torcida do Palmeiras de Muricy e Obina. Por mais que essa frase soe estranha.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ser Rubro-Negro é...

"Quis o destino que fosse eu. Muitos queriam estar aqui dirigindo este time fabuloso que é o Flamengo. Sinto orgulho disso. Era o milésimo jogo da história do clube no Brasileiro. Isso é importantíssimo. Eles entenderam e foram brilhantes. Em 50 anos vão lembrar este jogo. Quero dedicar ao Zé Carlos, um amigo que não está mais aqui."

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Fri-Day!

Nesta semana eu tive o prazer de conversar com o sociólogo Maurício Murad, autor de brilhante pesquisa que aponta a lamentável liderança do Brasil no ranking de mortes associadas à violência no futebol. Só nos primeiros seis meses deste ano, sete pessoas foram assassinadas indo ou voltando dos estádios.

Como se não isso bastasse, a rodada do meio de semana comprovou o que já suspeitávamos há tempos - temos também a pior arbitragem do mundo.

Depois do escândalo de quarta-feira, quando Rodrigo Nunes de Sá validou dois gols do Internacional em impedimento e ainda não mandou voltar a cobrança de pênalti de Washington, ontem, pasmem, aconteceu coisa pior.

Na vitória do Atlético Mineiro sobre o Fluminense, Wilson Luiz Seneme validou o gol do time carioca com nada menos que cinco jogadores em impedimento. Tartá, que voltava de posição ilegal e deu o passe para o gol de Kieza, estava, no mínimo, dez metros impedido no momento do chute. O vídeo, mesmo sem o melhor ângulo, já deixa clara a irregularidade. Note, aos 2:56, que o auxiliar estava em perfeita posição para observar o lance.

Como nem tudo é vergonha, resta rir com a vergonha alheia... Ronaldo pode ter dado belíssimo passe para o golaço de Dentinho na vitória sobre o Vitória. Mas, além de perder um gol feito, nos brindou com esse lance. Sorte dele não ter torcido o tornozelo esquerdo na pixotada.

Em Belo Horizonte, Alexandre Kallil, presidente do Atlético, mostrou que a onda do Twitter realmente pegou em cheio no mundo da bola. Mas parece que os dirigentes ainda não sabem muito bem para que serve essa ferramenta...

Enquanto isso, na Espanha, o Barça contrata o segundo melhor jogador do mundo na atualidade, para fazer dupla com o primeiro, um certo argentino baixinho. Podem tomar nota: o primeiro confronto entre Real e Barça, em Barcelona, é no dia 29 de novembro.

E por aqui, Cucaiu, finalmente. E se alguém tem dúvida dos motivos, basta ler aqui sobre o que jogadores e vice de futebol conversaram mais de uma hora ontem, na Gávea - sem a presença do ex-comandante, claro.

* * *

O título do post de hoje é homenagem descarada a Lang Whitaker, uma das melhores cabeças do jornalismo esportivo americano, cara que me inspirou a ter esse blog e dono do emprego dos meus sonhos, na bíblia chamada SLAM. Boa sexta a todos!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Vinte de Julho ou Primeiro de Abril?

Não, o título nada tem a ver com qualquer dúvida sobre a conquista da Lua pelo homem. Graças à televisão, que desmitificou ontem os argumentos dos teóricos da conspiração, todos acreditam que estivemos lá - afinal, se deu na televisão, então é verdade.

Foi assim em 1969, quando a transmissão ao vivo pela tv foi o grande instrumento de divulgação da vitória americana. Na lógica da Guerra Fria, não fazia sentido pisar na Lua sem que toda a humanidade pudesse assistir.

Hoje foi possível rever a transmissão integral na voz de Walter Cronkite, que acaba de falecer. E também admirar imagens fantásticas.

Mas eu pergunto se é primeiro de abril porque parece mais assim. Não fossem as novas andorinhas voando pela janela de transferências, eu até acreditaria estarmos iniciando abril mesmo.

Afinal, Renato está de volta ao Fluminense.

Luxemburgo iniciou a campanha ao senado pelo estado do Tocantins.

E Romário está financeiramente quase quebrado.

Nosso futebol é inacreditavelmente autofágico.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Metade da metade.

"Ah, mas o campeonato ainda não engrenou, agora que vai começar de verdade." - comentaristas em geral

"Que preocupado que nada, ainda tem muito campeonato pela frente!" - tricolores do Rio em geral

"Cavalo paraguaio é o c... vamos acabar com o jejum de... de... nossa, é até difícil fazer essa conta..." - atleticanos em geral

"Somos time de arrancada, vai ser como no ano passado, o Muricy vai ver só..." - são-paulinos em geral

"Eu não enteeeeiiindo essa deconfiança com nosso time." - como se chama quem torce pelo Barueri?

É fato. Encerrada a décima rodada, mais de 25% do campeonato já se foi. Nesse admirável mundo dos pontos corridos, todos os times têm o mesmo número de jogos disputados (10) e a disputar (28). Tirando o Cruzeiro, ninguém mais se preocupa com competições paralelas. Acabaram-se as desculpas.

Dentro desse panorama, cinco times surpreendem até aqui, para o bem e para o mal:

Atlético Mineiro - eu já cheguei a chamá-lo de Patético Mineiro aqui. Afinal, um time que nos últimos anos, além de ser rebaixado, ainda teve que aturar dois vices para o arqui-rival com acachapantes goleadas idênticas na decisão, merece mesmo. Mas, surpresa - o galo lidera o campeonato com seis vitórias e apenas uma derrota em dez partidas. Qual a explicação? Bem, em primeiro lugar, uma olhada na tabela. As vitórias foram sobre o Grêmio (com titulares, diga-se), Sport, Atlético Paranaense, Náutico, Santos e Cruzeiro (com reservas). Destes, o melhor colocado até agora, em sexto, é o time gaúcho. Não dá pra dizer que a tabela foi exatamente exigente com o líder até aqui. Ainda mais se notarmos que o Atlético perdeu pontos nos empates com Avaí (fora), Santo André e Botafogo (em casa), sem falar na derrota para o Barueri. Pela frente, nas próximas nove rodadas (que completam o primeiro turno), virão São Paulo, Vitória, Fluminense, Goíás, Flamengo, Coritiba, Inter, Palmeiras e Corinthians. Será o verdadeiro teste para a turma de Celso Roth, Júnior e Éder Luis.

Vitória - uma simples olhada na tabela, por incrível que pareça, também explica o sucesso do time treinado por PCC. Vejamos: estreou vencendo o fraco Atlético Paranaense, no seu único triunfo fora de casa. Venceu também Sport, Grêmio, Botafogo, Santo André e Santos, todos em Salvador. Quando jogou fora, perdeu para Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo. No Beira-Rio, empatou com o time reserva do Internacional. Ou seja, o Vitória só é vitória em casa. Resta saber até quando o time seguirá se impondo no Barradão - e se isso vai acontecer diante de adversários mais fortes.

Barueri - o mais incrível da campanha do Barueri é que, nas cinco primeiras rodadas, foram só quatro pontos, com quatro empates (Sport, Flu, Palmeiras e Goiás) e uma derrota (Corinthians). Nas cinco seguintes, treze pontos conquistados, com vitórias sobre Avaí, Cruzeiro, Atlético MG e Coritiba e o empate com o Santo André. Por conta da surpreendente e ascendente campanha, o atacante Fernandinho, em entrevista após a última vitória, disse que o time tem que pensar no título brasileiro. Sério. O técnico Estevam Soares foi rápido: "- Ouvi a manifestação do Fernandinho. É até normal um jogador jovem se empolgar um pouco mais. Mas na segunda-feira, na nossa conversa, isso acaba". A pergunta é quando vai acabar o encanto do Barueri.

São Paulo - onze pontos em dez jogos. Mesmo número de derrotas, no primeiro semestre de 2009, do que em todo o ano passado. Um técnico novo e que trabalhava há anos e anos no exterior. Outra eliminação na Libertadores, que culminou na demissão de Muricy. Para o bem do futebol brasileiro, a era São Paulo acabou. E, nesse caso, a explicação é simples - tudo, um dia, acaba.

Fluminense - dez pontos em dez jogos. Zona de rebaixamento. O Fluminense veio para a temporada 2009 embalado pela grande campanha na Libertadores do ano passado e iludido pelo retorno (ele chegou mesmo a ir?) de Thiago Neves. Mas o futebol apresentado até aqui é dos piores dos últimos tempos tricolores. Parreira caiu hoje e fala-se em Muricy. Papo. Malandro, jamais aceitaria treinar um clube comandado por um cardiologista e um empresário que não entendem nada de futebol. É bom abrir o olho, porque não se trata nem de cair ou não cair, mas sim de acostumar a torcida ao drama do cai-não-cai, como foi em 2008. É assim que se perde a base de torcedores. Mas seus dirigentes, no momento, parecem mais preocupados em saber quantas quadras de tênis cabem no campo das Laranjeiras, então...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Mil palavras.

Eu não resisti a postar essa foto. Imagens insólitas como esta ou a de Joel Santana com Nelson Mandela marcam a retina da gente. E aí eu me pergunto: qual seria a legenda pra essa foto?

Lembro que se trata da camisa que agora tem dono - Felipe Melo.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Big Phil

Somos todos técnicos de futebol, correto?

Assim como agora somos todos jornalistas.

E é isso mesmo. São duas profissões em que não é absolutamente necessária uma formação técnica. Se bem que, pra ser técnico, até onde eu sei, tem que fazer um cursinho. O Dunga fez esse cursinho? Não sei. De repente nem precisa mais do cursinho também.

Será que era necessário no passado? Teria João Saldanha feito cursinho? Aliás, haveria algum cursinho capaz de ter João Saldanha? Duvido.

Ontem, na tv, Felipão explicava qual sua linha de pensamento para lidar com as "estrelas" Drogba e Ballack no Chelsea. Logo depois, Rivaldo deixava claro o que o ex-técnico do clube inglês não podia - que os dois haviam feito a cama de Felipe para sua saída. Entre o treinador campeão mundial e três de seus principais jogadores - Cech também fazia parte do grupo que o minava - o russo milionário preferiu, claro, quem vende ingressos e camisas. Pode-se dizer que os resultados sob o comando de Felipão eram questionáveis, mas a saída prematura dele deixou claro que não se tratou de uma demissão normal para os padrões do futebol europeu.

Hoje, na tv, vejo gente questionando as vaias da torcida do Flamengo a Juan. Em primeiro lugar, acho a vaia um direito inquestionável do torcedor. Ele gasta o dinheiro que não tem pra comprar ingresso, ele se arrisca indo aos estádios, onde vez por outra ocorrem casos absurdos de violência, então ele tem sim o direito sagrado de demonstrar sua insatisfação com o time ou determinado jogador. A vaia é tão antiga quanto o aplauso. Além de característica peculiar do carioca, diga-se.

No Flamengo, a primeira lição que todo jogador - criado no clube ou não - deve aprender é que a falta de garra é o maior pecado que se pode cometer. A torcida do Flamengo tem especial marcação sobre aqueles que não vão em toda bola, toda dividida, toda jogada. Juan foi vaiado, sábado, porque demonstrou do início ao fim um total desinteresse pelo jogo, pelo Flamengo e pelos companheiros. Como em outras partidas, seguiu se escondendo pela faixa intermediária esquerda do campo. Passes pro lado, prendendo demais a bola. Nenhuma jogada de linha de fundo ou drible. Na verdade, tirando o chute do gol, Juan errou tudo no primeiro tempo. Tanto que voltou a ser vaiado, antes do intervalo, justamente por não ter corrido numa bola. O tal pecado mortal.

Aí, no segundo tempo, o Vitória empata num cruzamento que veio, claro, da direita, onde Juan apenas acompanhou o lance de longe e em nenhum momento realmente chegou para tentar impedir o centro para a área.

E o torcedor não tem o direito de vaiar o Juan?

Faça-me um favor.

Mas nem é essa a questão, eu apenas não resisti a escrever sobre a vaia. A real questão é a substituição que Cuca fez logo depois. Porque mesmo que o técnico diga que tomou a decisão para preservar o jogador - até pra ficar bem com o próprio - na verdade ele o fez porque precisava ganhar o jogo. E com Juan em campo ficou claro que isso não aconteceria.

Felipão caiu porque barrou Drogba e Ballack quando estes não estavam bem. Porque proibiu que Cech tivesse um treinador de goleiros exclusivo para ele.

Alguma possibilidade de Cuca barrar Juan, que não está bem há tempos? Nenhuma.

Logo depois do título dos Lakers na NBA eu li um artigo muito interessante do Bill Simmons, um dos melhores, sobre Phil Jackson, que tinha acabado de superar o lendário Red Auerbach, técnico nove vezes campeão com os Celtics. Mestre Bill argumentava, com a razão de quem viu ambos os tempos, que o feito de Jackson era muito mais impressionante, pois na época de Red os treinadores tinham o poder de Deus sobre os atletas. Quem não se enquadrasse, fosse quem fosse, estava fora. Phil, entre outras coisas, teve que ensinar Michael Jordan a ser solidário, além de lidar com a guerra de egos entre Shaq e Kobe nos Lakers. Mas não tenham dúvida - se Mike tivesse algum dia batido de frente com ele, em vez de virar seu fã, seria o técnico a rodar. Idem com Kobe.

Treinador, hoje, tem que ter mais e diferenciadas habilidades.

Duvido que Saldanha teria saco pra jogador.

Porque é muito complicado, em qualquer tipo de organização, ter autoridade sobre comandados que ganham dez vezes mais que você. E, via de regra, pensam muito menos.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Nova camisa, mesma exploração.

"- Em apenas três semanas vendemos 204.840 camisas. Isso garante para o clube R$ 1,6 milhão em royalties. Só para ter uma ideia, a antiga fornecedora vendia 120 mil por ano."

As palavras são do vice-presidente de marketing do Flamengo, Ricardo Heirinchsen.

Os números são da Olympikus.

As contas são assustadoras.

Ao preço de 150 reais, a venda de 204.840 camisas soma R$ 30.726.000,00.

Se o clube recebeu só R$ 1,6 milhão, leva portanto algo em torno de 5% da venda de cada camisa.

Se com a pré-venda de uma camisa que ninguém sabia como era - mas todos especulavam ser moderna demais, como acabou sendo - a Olympikus faturou mais de 28 milhões de reais, significa dizer que em apenas três semanas USANDO a marca Flamengo, ela fez dinheiro suficiente para pagar um ano inteiro do patrocínio ao clube, que é de 21 milhões.

Hein?

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Money Talks.

Primeiro Kaká, 65 milhões de euros. Depois Cristiano Ronaldo, 94 milhões. Agora Karim Benzema, por mais 35. Nem vou botar o Albiol na conta, porque virou troco. Fato é que, para reformular sua linha de frente, o Real Madrid gastou nada menos que 294 milhões. Para efeito de comparação, quando agiu assim da última vez, o trio formado por Zidane, Figo e Ronaldo custou "só" 180.

O Real rema contra a maré mundial.

A lista dos atletas mais bem pagos do mundo, feita já há alguns anos pela Sports Illustrated, pela primeira vez apresentou queda no rendimento médio dos cinquenta mais bem pagos esportistas americanos (-1,5 milhão, para uma nova média de 23,6).

A lista dos não-americanos, que é menor - tem vinte nomes - apresentou fenômeno oposto. A média deles subiu para 29,5 milhões anuais.

Pelo visto, os novos tempos são motivo de maior preocupação na América do que na Europa. Na terra de Barak, seja qual for a liga profissional, o mantra atual é não gastar além do limite. O que significa estar abaixo do teto salarial para não pagar taxas altíssimas por excedê-lo.

Reproduzo os dez primeiros de cada lista, valores em dólares:

1) Tiger Woods - 99 milhões (quase 8 em prêmios e astronômicos 92 de patrocinadores - ele passou boa parte do ano se recuperando de uma cirurgia no joelho)

2) Phil Mickelson - 52 milhões (sendo 46 de publicidade)

3) LeBron James - 42 milhões (14 de salário)

4) Alex Rodriguez - 39 milhões (33 de salário é o que os Yankees lhe pagam por ano)

5) Shaquille O'Neal - 35 milhões (20 de salário, no penúltimo ano do contrato de 100 milhões assinado com o Miami Heat quando deixou os Lakers)

6) Kevin Garnett - 34 milhões (24 de salário)

7) Kobe Bryant - 31 milhões (21 de salário)

8) Allen Iverson - 29 milhões (o contrato de 76 milhões assinado com os Sixers em 2003 terminou. Em vez dos 22 milhões que recebeu na temporada passada, agora o armador deve ter que se contentar com propostas três vezes menores, caso elas surjam)

9) Derek Jeter - 28 milhões (o capitão dos Yankees ganha 20 do time por ano)

10) Peyton Manning - 27 milhões (a NFL aprendeu antes da NBA)

Não-americanos:

1) David Beckham - 45 milhões (eu me pergunto o que o L.A. Galaxy pensa hoje da gigantesca fortuna investida no inglês que pouco jogou, foi por empréstimo para o Milan e hoje tem futuro incerto)

2) Kimi Räikkönen - 40 milhões
3) Manny Pacquiao, pugilista filipino - 40 milhões
4) Lionel Messi - 39 milhões
5) Fernando Alonso - 35 milhões
6) Valentino Rossi - 35 milhões
7) Yao Ming - 33 milhões
8) Lewis Hamilton - 32 milhões
9) Roger Federer - 29 milhões
10) Vijay Singh - 28 milhões

Ronaldinho Gaúcho é o décimo-primeiro, com 27 milhões, seguido por Cristiano Ronaldo, com 25. Kaká foi o décimo-nono, com 21 milhões.

Na lista do ano que vem, brasileiro e português devem brigar com o inglês pelo topo.

Cortesia de don Florentino.