Acho que a molecada de hoje só associa o termo ao jornal criado para nos dar a impressão de que a cidade tem mais de um veículo diário impresso (pouca coisa poderia ter sido pior que o fim do JB para o jornalismo no Rio de Janeiro).
Mas, antigamente, "extra!" era o bordão usado para anunciar nas ruas uma edição extra (ora bolas) de qualquer periódico, como os conhecíamos antigamente. Ou, pelo menos, alguma notícia bombástica de primeira página.
O que seria muito apropriado para esta:
Teixeira e Havelange receberam R$ 29,4 mi da ISL, mostra relatório - Documentos divulgados por Justiça Suíça mostram que ex-dirigentes ganharam comissões de extinta agência de marketing parceira da Fifa.
Como era de se esperar, já nem aparece mais entre os destaques do globoesporte.com.
Mas tem o Juca.
Tem a Folha.
O UOL.
E, claro, a Record, mesmo como parte interessada no imbróglio.
Tudo como antecipamos aqui, em março, quando Ricardo Teixeira saiu correndo da CBF, ao concluir que, inevitavelmente, a casa cairia.
Caiu.
Mas caiu num país em que o Maluf anda solto na rua, o Collor ainda está na política e a trinca Nuzman/Cabral/Paes faz miséria por conta de 2016.